Em setembro, a Ford lançou a reestilização do Fusion em cinco versões, duas opções de motorização e duas trações, dianteira e integral. A configuração de entrada é a única a vir equipada com o motor 2.5 flex que rende até 175 cv e 24,1 kgfm. O 2.0 turbo, que está nas demais versões, tem 248 cv e 38 kgfm. A transmissão é sempre a automática de seis velocidades. Vale lembrar que a montadora lançará, nos próximos dias, a configuração híbrida do sedã.

Com R$ 4 mil de diferença da opção intermediária SEL, o Fusion de entrada custa R$ 121.500. As mudanças são importantes: tanto de motorização, quanto de acabamento. Comparado ao das demais opções, o interior leva materiais mais básicos no console central, com presença de mais plástico rígido.

Apesar da cabine mais simples, a lista de itens de série é farta: são oito airbags, cintos de segurança infláveis, bancos de couro, ar-condicionado duas zonas digital, SYNC 3 com 11 alto-falantes, câmera de ré, ESC, chave presencial, ajuste elétrico do banco do motorista com dez posições, acendimento automático de faróis, rodas de liga-leve de 18 polegadas e faróis com luz diurna de led. Por esse preço, falta retrovisor fotocromático e detector de ponto cego.

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A próxima versão, que já vem equipada com o motor 2.0 turbo, tem todos os itens de série da 2.5 flex e mais: aletas no volante, sistema start-stop e partida remota, que permite ligar o propulsor pela chave.

De acordo com a Ford, o consumo de combustível não fará muita diferença entre o modelo 2.5 flex ou o 2.0 turbo, que só aceita gasolina. Com etanol, o 2.5 faz 6 km/l na cidade e 8,5 km/l na estrada e, com gasolina, roda 8,6 km/l na cidade e 12,3 km/l na estrada. Já o 2.0, faz 8,6 km/l no trecho urbano e 11,7 km/l no rodoviário. Os dados são da Ford.

Os valores das revisões também são praticamente iguais para as versões do Fusion. Elas devem ser feitas a cada 12 meses ou a cada 10 mil km. A soma das três primeiras custam R$ 1.612 para o motor 2.5 flex e R$ 1.636 para o 2.0 turbo – apenas R$ 24 de diferença.

Já o seguro tem valor consideravelmente diferente. Com base em um perfil único de condutor (homem, casado, 35 anos, morador da zona sul de SP, com cinco anos de CNH e sem classe de bônus), a média para a versão com motor flex é de R$ 3.998. A do 2.0 turbo é de R$ 4.910 – uma diferença de mais de R$ 900.

Resultado: o 2.5 flex não vale a pena. As únicas vantagens da versão de entrada são o fato de ela aceitar álcool e gasolina (sendo que o índice de consumo é praticamente o mesmo) e um seguro mais barato. Por apenas R$ 4 mil a mais, o Fusion turbinado ganha um motor mais moderno e potente e mais itens de série, como aletas no volante, sistema start-stop e partida remota.

Fonte: Revista Auto Esporte

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